O
diretor do Detran-PI, Arão Lobão, afirmou nesta quarta-feira (09) que
tratou com a Polícia Civil sobre a necessidade de instauração de procedimentos
investigatórios para coibir abusos dentro do órgão. O gestor comentou sobre a
operação Clone deflagrada, em 03 de outubro, na sede do Detran de Parnaíba,
onde foram presas cinco pessoas.
“Hoje mesmo
eu tive reunião com o delegado geral tratando desse e de outros casos que estão
acontecendo no estado, da necessidade de instauração de procedimentos
investigatórios, apuração e indicação de responsáveis para coibir os abusos que
o Detran vem sofrendo. Nós também temos outras ações, no Piauí como um todo,
que já foram solicitados à Polícia Civil, como por exemplo, até um golpe
eletrônico com perfil falso enviando mensagens em meu nome de um telefone que
não é meu. Desde 2017 temos denúncias formalizadas porque estamos vivendo um
momento em que precisamos ter todas as cautelas”, disse o diretor geral do
Detran-PI em entrevista ao programa AZ no Rádio, da FM O Dia, 92.7.
Sobre a
operação Clone, Arão ressaltou que não foram decretadas prisões preventivas de
funcionários do Detran de Parnaíba. A ação foi deflagrada contra pessoas
supostamente envolvidas com falsificações de documentos, que tentavam dar
aparência de legalidade a veículos roubados.
Um dos detidos, identificado como Maciel Ribeiro da Conceição, atuava como despachante do Detran em Parnaíba. Foram presos ainda Júlio César Souza Brandão (despachante), Francisca Patrícia Veras da Silva (presa em Campo Maior) e Fábio Augusto Fonseca Rocha, Vulgo "Fabão" (que já se encontrava recolhido na Casa de Custódia).
“É bom registrar que não foi decretada a prisão de nenhum funcionário do órgão, tão somente de pessoas que irregularmente tentaram fazer o serviço de despachantes, muitas vezes, causando prejuízos à sociedade”, disse o diretor.
Fonte: Portal Az