O
senador Marcelo Castro, presidente do MDB no Piauí, deve seguir o mesmo caminho
do também senador Ciro Nogueira (dirigente nacional do Progressistas) e se
licenciar do mandato para acompanhar de perto a condução do MDB nas eleições de
2020. A intenção do emedebista é crescer o partido para viabilizar seu nome na
disputa pelo Governo do Estado em 2022, com o apoio do governador Wellington
Dias (PT).
Apesar
da discrição de Castro, nos bastidores, sobretudo do PT, a ideia tem sido muito
bem recebida, assim como o nome do senador emedebista para ser o escolhido de
Wellington Dias para sucedê-lo no comando do Palácio de Karnak.
E
essa boa aprovação é explicável, basta lembrar que Marcelo tem sido fiel às
principais bandeiras petistas. O caso mais emblemático, ocorreu no impeachment
de Dilma Rousseff (PT) quando Castro seguiu na contramão da própria sigla,
votando contra a saída da ex-presidente do cargo. O processo acabou alçando o
vice, à época, Michel Temer (MDB) ao cargo máximo do País.
Com a licença de Marcelo o primeiro suplente, Zé Hamilton (PTB) assume a vaga. A segunda suplente é a ex-vereadora de Teresina Rosário Bezerra, do PT, e esposa do atual secretário Antonio Neto.
Mesmo caminho
O senador Ciro Nogueira também anunciou que vai deixar o mandato no ano que vem, para organizar o Progressistas em todo o Estado. Ele já chegou a admitir a intenção de concorrer ao Palácio de Karnak em 2022.
Fonte: GP1