quinta-feira, 19 de setembro de 2019

Professores lotam Câmara de Parnaíba em audiência pública. Prefeitura não envia nenhum representante

O plenário da Câmara de Parnaíba ficou pequeno para os professores celetistas da educação municipal. A categoria compareceu em peso para a audiência pública que discutiu as reivindicações da classe. A discussão foi uma proposição do vereador Daniel Miranda. Entre os presentes, os vereadores Fátima Carmino, Ricardo Veras, Ronaldo Prado, Daniel Jackson, Antônio Diniz.



Como convidados, marcaram presença, a vice-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – subseção Parnaíba, Etasmda Araujo, o conselheiro da OAB, Laercio Nascimento, o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais – Sindserm, Leandro Lopes, a presidente regional do SINTE, Nádia Araújo e duas representantes dos professores, as educadoras Izabela Martins e Alexandra. Porém, a Prefeitura de Parnaíba não enviou nenhum representante para tratativas com a classe. Um desrespeito para com os professores e com a própria Câmara Municipal que convidou a gestão.


Na ocasião, as professoras expuseram as reivindicações, entre elas, sobre o pagamento, realização de concurso público, revisão do salário mínimo dos celetistas e regência para celetistas.

Ação civil pública

O advogado e um dos representantes da OAB na audiência, Laercio Nascimento falou sobre impactos financeiros. Deu como exemplo, o mural para a abertura de licitações da Prefeitura, onde o poder executivo municipal deverá gastar mais de R$ 29 milhões de reais somente em reforma predial e é necessário que se elejam prioridades.

Segundo ele, a OAB se reunirá para tratar das demandas dos educadores visando também uma Ação Civil Pública para garantir os direitos dos professores.

Poder de mobilização

A vereadora Fátima Carmino, além de se colocar a disposição dos educadores, fez uma observação sobre o poder de mobilização e mudanças que os professores tem nas mãos. Enfatizou a importância da união da categoria e também a coragem em se organizarem para reivindicar, já que servidores convivem com o medo de perseguição em várias categorias.

Por Tacyane Machado – Blog Extra Parnaíba