Com grande importância para que sejam evitadas doenças em recém-nascidos
e/ou para o tratamento de enfermidades de forma rápida e eficaz, o Hospital
Estadual Dirceu Arcoverde realiza, antes da alta hospitalar, realizam
procedimentos importantes, entre eles, testes que podem auxiliar nos cuidados
com a criança, entre eles, o Teste do Coraçãozinho. Os procedimentos são feitos
gratuitamente e não oferece nenhum risco para o bebê.
De acordo com a diretora de enfermagem do Heda, a enfermeira Janailda
Furtado, todas as crianças que nascem na maternidade do Heda, elas passam pelo
Teste do Olhinho, do Coraçãozinho, da
Orelhinha, da Linguinha e do Pezinho. “As crianças que nascem aqui tem essa
garantia e oferta. Além disso, para as crianças que nascem prematuras, tem o
exame que é o teste do fundo de olho realizado pelo oftalmologista do hospital,
pois a criança prematura tem grandes chances de desenvolver problemas na retina”.
O
Teste do Coraçãozinho é uma excelente ferramenta de triagem neonatal para
rastrear Cardiopatias Congênitas Críticas. Considerando-se que a incidência
desse tipo de cardiopatia é de 1 a 2/1000 bebês nascidos vivos, e que se tratam
de cardiopatias que necessitam, na maioria das vezes, de intervenção e
tratamento imediatos, podemos perceber o quanto esse teste pode contribuir para
salvar vidas.
Mais informações
A “oximetria de pulso” deve ser realizada após as primeiras 24 horas de vida, e antes da alta hospitalar, utilizando um sensor externo (oxímetro), conforme parecer científico da Sociedade Brasileira de Pediatria.
O Teste do Coraçãozinho é indolor, não invasivo e com um custo muitíssimo baixo, já que exige apenas a utilização de um aparelho denominado "oxímetro", equipamento este que já existe em todas as maternidades e hospitais, pois é essencial para monitorar os pacientes (principalmente em UTIs). A oximetria de pulso pode ser realizada por um profissional de enfermagem, e não exige mais do que 5 minutos para a sua realização.
Portanto, o Teste do Coraçãozinho consiste apenas
em realizar a “oximetria de pulso” no recém nascido, após as primeiras 24 horas
de vida, e antes da alta hospitalar. Para a sua realização, utiliza-se um
sensor externo (oxímetro), que deve ser colocado primeiramente na mão direita e
posteriormente em um dos pés do bebê, para verificação de níveis de oxigênio.
Havendo saturação (nível de oxigênio) abaixo de 95% a criança não deve ter alta
da maternidade, permanecendo em observação, e a partir daí devem ser realizados
os demais exames diagnósticos, de acordo com a prescrição médica, para
descartar a possibilidade de cardiopatia congênita grave.
Por Tacyane Machado – Blog Extra Parnaíba
Com informações do site Vidas Raras