O
Tribunal de Contas da União acolheu por unanimidade o voto do Ministro
José Múcio, mandando a Caixa Econômica pagar o empréstimo de R$ 315 milhões
para o Piauí. Na decisão da Corte de Contas, o estado está habilitado a receber
os recursos, fruto de contrato assinado com a instituição. Esta semana o
Tribunal de Contas do Estado, através do Conselheiro, Kenedy Barros também
decidiu da mesma forma. Em seu despacho, Barros não acolheu os argumentos da
oposição que trava uma verdadeira guerra jurídica para que o Piauí não receba
os recursos imprescindíveis em tempos de crise financeira para a continuidade
de obras importantes como estradas e mobilidade urbana.
Em
tempos tão difíceis esses cartos são importantes para fazer girar a roda da
economia. Setores da oposição denunciaram sem provas a má aplicação. A tese é
de que o dinheiro da primeira parcela do empréstimo passou pela conta única,
com destinação para outras finalidades. A oposição que já foi governo
“esqueceu” da burocracia para o recebimento desses numerários e não se
“atentou” que o estado iniciou com recursos próprios, após a assinatura do
contrato algumas obras, enquanto aguardava a chegada da fonte do empréstimo. A
oposição sabia que na contabilidade, com a chegada dos recursos do empréstimo é
normal a reversão da fonte ou encontro de contas.
Fonte:
Thiago Maciel/Fala Piauí