quinta-feira, 10 de maio de 2018

DENÚNCIA: Pais denunciam que crianças de creche municipal estão assistindo aula em sítio no Bairro Tabuleiro

Pais e responsáveis por alunos da Escola Creche Professora Tia Mafisa, no Bairro Tabuleiro denunciaram que, há quase dois meses, as famílias foram comunicadas em reunião, que a unidade de ensino passaria por uma reforma em sua estrutura física, mas até hoje, nem mesmo os materiais de construção chegaram à escola. Enquanto isso, as crianças foram transferidas para um sítio particular que fica na localidade. Conforme informações repassadas pelas próprias mães, o contrato para permanecer nesse espaço é de três meses.
A estrutura da creche está bastante danificada, mato alto no entorno e precisa dos reparos, porém, os pais queriam outra alternativa que não fosse o sítio, como também a realização da reforma de forma célere. Ana Paula Miranda, uma das mães disse que não aceita que o filho precise estudar em um sítio sem estrutura, sendo que a reforma já poderia ter sido iniciada e concluída.

Imagens da Creche Tia Mafisa

Maria Lidinez, também mãe de aluno disse que estudou na escola quando criança e que deseja que a obra prometida pela Prefeitura seja feita o mais rápido possível. Relatou que ontem apareceu uma cobra no sítio, no refeitório, que causou pânico em todos os presentes. A cobra foi morta por uma mãe de aluno.

A senhora Antônia Eliete fez um apelo a gestão municipal para que a situação seja resolvida o mais rápido possível. Segundo ela, as crianças precisam estar na creche, pois lá é o lugar delas. A mãe pediu para que a merenda escolar seja melhorada, pois não é adequada para os alunos. Conforme o relato, a merenda ou é suco, iogurte ou um pedaço de fruta, o que não garante sustentabilidade aos pequenos.

Dona Maria Aparecida disse que, no espaço escolhido pela Secretaria de Educação, existem perigos, como uma piscina com profundidade, que segundo ela, tem dias que está cheia. Ela disse que apesar de ter professores que cuidam dos alunos, vai para casa preocupada por conta disso e outros pontos, como o isolamento do sítio. “Eles não querem investir em educação, cadê os nossos direitos? Nós precisamos que essa situação seja resolvida”, enfatizou.

Por Tacyane Machado