O
apelo é por uma participação mais efetiva do governo central, quanto a ações
preventivas de transmissão da Covid-19. O entendimento é que uma coordenação
federal potencializaria os resultados. A possibilidade da saída de Pazuello do
Ministério da Saúde pode atrasar as ações.
O pedido se deve ao fato de que a implementação de algumas medidas restritivas é de competência exclusiva do governo federal, a exemplo das que incidem no funcionamento de aeroportos, portos, do sistema rodoviário e ferroviário nacional. A exceção fica por conta das determinações que possam afetar o funcionamento do transporte de carga e serviços federais que considerados essenciais para a vida.
Em nota, os governadores advertem para o aumento de casos da Covid-19 e que a pandemia deve perdurar até maio, quando se espera os efeitos da vacinação do grupo de maior risco com a conclusão da primeira fase do Programa Nacional de Imunização, prevista para abril.
Dados
compartilhados entre os gestores dos Estados indicam que as restrições em vigor
provocaram queda acima de 50% na movimentação de pessoas em todo o país.
“O afastamento social é fundamental para quebrar o ciclo de transmissão do
coronavírus e, consequentemente, reduzir contaminações, internações e mortes
pela Covid-19”, destaca o coordenador da temática vacinas do Fórum Nacional de
Governadores, Wellington Dias, governador do Piauí.
"O apelo é que o governo federal possa coordenar as medidas de contenção dada a grave situação do coronavírus, além de cuidar de equipamentos de sua responsabilidade, como portos, aeroportos, rodovias e também os serviços federais", afirmou Wellington Dias.
Pedido de urgência da lei das compras das vacinas
O Fórum Nacional de Governadores emitiu também nota pública para informar que encaminharam solicitação ao ministro da Saúde pedindo urgência na regulamentação da lei que autorizou Estados e Municípios a adquirir vacinas.
A entidade pede a edição de regra que preserve o Plano Estratégico Operacional e Nacional de Imunização, com a garantia de que toda e qualquer vacina no Brasil, produzida dentro ou fora do território nacional, seja dirigida ao Plano Nacional de Imuzinação (PNI/ SUS), visando à distribuição equânime e a aplicação gratuita, conforme as quatro fases estabelecidas pelo nível de risco.
Fonte: Cidade Verde