A educação
do Piauí será beneficiada com a antecipação de crédito proveniente do Fundo de
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do
Magistério (Fundef), isso porque o Governo do Estado, por meio da Procuradoria
Geral do Estado do Piauí (PGE), entrou com recurso sobre a decisão negativa do
Tribunal de Contas da União (TCU) e o ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF), Gilmar Mendes, decidiu por acatar o recurso. A decisão do STF foi
proferida nesta sexta-feira (18).
O TCU havia
suspendido a contratação de instituição financeira para antecipação do crédito
proveniente do Fundef, que será aplicado exclusivamente na educação do estado.
O recurso, na ordem de R$ 1,5 bilhão de reais, é devido pela União ao Piauí
referente à sua participação no Fundef desde o ano de 1997, quando foi
implantado.
O chefe do executivo piauiense afirmou ainda que o recurso do Fundef permitirá grandes investimentos na educação do Piauí. " Vamos aplicar 100% dos recursos em educação, seguindo a Constituição, as Leis e orientações do TCU, TCE e do próprio STF. Vamos fazer o maior Programa de Melhoria da Educação do Estado do Piauí. Investiremos na rede de educação básica, alfabetização de jovens e adultos, profissionalização técnica, além de melhorar nossas estruturas, alcançando em cada escola tudo que garante uma escola de boa qualidade. Vamos reduzir evasão escolar, reduzir repetência, ampliar as matrículas e, o principal, alcançar educação de muita qualidade no Piauí", ressalta o gestor.
O Governo do Estado vem adotando todas as normas e regramentos estabelecidos pela corte. O plano para utilização destes recursos conta com o assessoramento da Fundação Getúlio Vargas (FGV), parceria que irá auxiliar no cumprimento das metas estabelecidas pelo Governo do Estado.
O Fundef é o antecessor do atual Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), e em 2018, o Supremo Tribunal Federal decidiu que a União deve pagar aos estados e municípios um valor resultante de diferenças de transferências de exercícios anteriores.
Fonte: Ccom