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Major Elizete, candidata à deputada federal pelo Solidariedade, explicou porque
foi a única, até o momento, a receber algum recurso do Fundo Especial de
Financiamento de Campanha (FEFC) em seu partido. Dos três candidatos a Câmara
Federal, apenas a major foi beneficiada. O vice-presidente do Solidariedade no
Piauí, Jorge Lopes, que também é candidato a deputado federal, ingressou com um
mandato de segurança no Tribunal Superior Eleitoral contra a decisão do
diretório nacional do Solidariedade que só beneficiou um candidato.
Major
Elizete afirma que foi contemplada com R$ 500 mil do FEFC porque é mulher e o
partido investe em quem tem maior viabilidade nas eleições. Segundo a
candidata, ela foi beneficiada por causa da cota feminina. “Ele é um recurso
oriundo dos 30% destinados às candidaturas femininas. Foram destinados pelo
partido nacional. Quais foram os critérios: primeiro por eu ser mulher e
segundo a prioridade do partido é eleger deputados federais. Até por uma
questão de sobrevivência política e é obvio que eles vão investir naqueles
nomes que têm maior viabilidade de eleições”, afirmou a candidata em entrevista
concedida à TV Cidade Verde.
ENTENDA
O vice-presidente do Solidariedade (SD) no Piauí, Jorge Lopes, concedeu uma coletiva de imprensa na quarta-feira (12/09) para falar sobre a polêmica envolvendo o recurso oriundo do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) que foi destinado à sigla em solo piauiense. Apenas um dos três candidatos a deputado federal pelo SD recebeu o recurso do fundo.
“O fundo arrecadou 1 bilhão e 700 milhões de reais e o TSE pediu aos partidos que cada um definisse em resolução quais critérios eles utilizariam para distribuir os recursos para seus candidatos. No caso do Piauí, a resolução é a terceira de 2018. A resolução do Solidariedade tem tem cinco incisos e eu sou o único candidato a deputado federal no Piauí que me enquadro nos quesitos”, destacou Jorge Lopes.
A confusão teve início após a candidata Major Elizete (SD) receber sozinha R$ 500 mil do FEFC e o candidato ao Governo do Piauí pelo mesmo partido somente R$ 200 mil. Jorge Lopes afirma que há uma incoerência muito grande nessa distribuição de recursos e que luta agora para receber também sua parte. O vice-presidente do partido no Piauí afirma que a medida não visa prejudicar a candidata, mas entender o porquê de só ela ter recebido tal recurso.
Fonte: OitoMeia