sexta-feira, 27 de abril de 2018

CÂMARA: Audiência pública coloca em pauta, direitos dos trabalhadores administrativos da educação de Parnaíba

Através de demanda do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais – Sindserm e solicitada pela vereadora Fátima Carmino (PT), a Câmara de Parnaíba, realizou na manhã desta sexta-feira (27/04), no plenário do legislativo, audiência pública para tratar do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos trabalhadores administrativos da educação do município.
Os servidores buscam a efetivação do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos da Educação, criado pela Lei Ordinária de número 2560, de 08 de julho de 2010, onde de forma justa, cria o plano que contempla todos que compõe o magistério municipal, que segundo a lei vem a ser: professor, agente operacional de serviços, agentes técnicos de serviços e agente superior de serviços.
Participaram da discussão, a vereadora Fátima Carmino, os vereadores Daniel Miranda, Ricardo Veras, Daniel Jackson e Irmão Marquinhos, o presidente do Sindserm, Leandro Lopes, o promotor de justiça, Dr. Cristiano Peixoto, o secretário municipal de educação, Carlos Eduardo, Fábio Silva, assessor jurídico do Sindserm, procurador geral do município, Ricardo Mazulo, Andreia Olival, servidora administrativa, Dr. Ermerson Barbosa, secretário de gestão, presidente regional do Sindicato dos Urbanitários, Francisco das Chagas Santos, dentre outros.

Entre as falas, a da servidora Andreia Olival, que como representante dos trabalhadores da educação, questionou a desculpa dos secretários municipais, que dizem que é preciso fazer uma análise da questão financeira para que possa ser vista a viabilidade do direito dos servidores administrativos. Segundo ela, há comissionados na folha de pagamento do município recebendo valores exorbitantes e que isso, causa indignação para aqueles que buscam os seus direitos.
O promotor de justiça, Cristiano Peixoto sugeriu a criação de uma comissão para tratar do assunto, como também alertou sobre o prazo dado pelo Ministério Público para que a Lei que regulamenta a GAE seja enviada para a Câmara. O prazo da Prefeitura é até o dia 25 de maio.

Os secretários do município disseram que estão realizando estudo de impacto financeiro e buscando o melhoramento da Lei, e prometeram chamar o sindicato para discutir a respeito, antes que a lei seja enviada para o legislativo, porém, não houve garantias que isso aconteça.

Diante disso, a vereadora Fátima Carmino, colocou-se a disposição dos servidores, de apresentar na Câmara, um indicativo de Lei posteriormente. A parlamentar colocou-se a disposição para dialogar com o grupo e elaborar o indicativo da forma que melhor contemple a categoria.
Após a fala dos convidados que representavam diversos segmentos, foi aberto o momento de perguntas dos que assistiam a audiência aos membros do poder público, que causou um “embaraço”, pois os servidores municipais expuseram demandas e indignação diante da situação.

Uma coisa que deixou os servidores administrativos da educação do município chateados, é que no decorrer da audiência, os representantes do poder público municipal foram embora um a um. Um dos primeiros a deixar o plenário foi o secretário de educação, Carlos Eduardo Araripe.

Por Tacyane Machado