Diante dos últimos
acontecimentos em torno da falta de estrutura necessária no Pronto Socorro
Municipal, amplamente divulgada em mídia estadual e também, do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, a vereadora Fátima Carmino (PT), protocolou
no Ministério Público Federal, pedido para que sejam apuradas denúncias recebidas
em torno da situação destas unidades de assistência à saúde.
No pedido, a parlamentar
relata que no dia 22 de abril, recebeu a denúncia que, no SAMU e Pronto Socorro
Municipal haveria uma série de irregularidades decorrentes do descaso do poder
público municipal de Parnaíba.
Em visita ao SAMU, a
vereadora constatou que o serviço atualmente conta com apenas duas ambulâncias,
já que as outras duas se encontram com problemas mecânicos. A quantidade atual
de viaturas são insuficientes para atender a demanda, pois o SAMU de Parnaíba
também atende outros municípios, entre eles, Luís Correia, Cajueiro da Praia,
Buriti dos Lopes, Cocal, Cocal dos Alves e Ilha Grande.
A vereadora citou em seu
pedido ao MPF, que no dia 12 de abril, requereu através da Câmara de Parnaíba,
o conserto de duas ambulâncias e a aquisição de mais um veículo para que
suprisse de forma mais adequada a demanda do SAMU no município, porém, até o
momento, foi realizado o conserto em apenas uma das viaturas.
Quanto ao Pronto Socorro Municipal, constatou-se que a unidade de saúde, opera com déficit de materiais básicos para o trabalho, como produtos de higiene. Foi anexado no pedido da parlamentar, um vídeo gravado por pacientes na recepção do Pronto Socorro, onde o médico avisa aos pacientes, que não é possível realizar o atendimento por falta de medicamentos.
Na solicitação ao
Ministério Público Federal, Fátima Carmino ressaltou que a Fundação Nacional de
Saúde, repassou no corrente ano à Prefeitura de Parnaíba, o montante de R$
24.457.358,88 (vinte e quatro milhões quatrocentos e cinquenta e sete mil trezentos
e cinquenta e oito reais e oitenta e oito centavos), para o custeio, apoio
financeiro e extraordinário, da assistência farmacêutica, atenção básica e
especializada, atenção de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar e
vigilância em saúde.
Por Tacyane Machado