quinta-feira, 26 de abril de 2018

Vereadora Fátima Carmino solicita que Ministério Público Federal investigue denúncias sobre Pronto Socorro Municipal e SAMU

Diante dos últimos acontecimentos em torno da falta de estrutura necessária no Pronto Socorro Municipal, amplamente divulgada em mídia estadual e também, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU, a vereadora Fátima Carmino (PT), protocolou no Ministério Público Federal, pedido para que sejam apuradas denúncias recebidas em torno da situação destas unidades de assistência à saúde.
No pedido, a parlamentar relata que no dia 22 de abril, recebeu a denúncia que, no SAMU e Pronto Socorro Municipal haveria uma série de irregularidades decorrentes do descaso do poder público municipal de Parnaíba.
Em visita ao SAMU, a vereadora constatou que o serviço atualmente conta com apenas duas ambulâncias, já que as outras duas se encontram com problemas mecânicos. A quantidade atual de viaturas são insuficientes para atender a demanda, pois o SAMU de Parnaíba também atende outros municípios, entre eles, Luís Correia, Cajueiro da Praia, Buriti dos Lopes, Cocal, Cocal dos Alves e Ilha Grande.
A vereadora citou em seu pedido ao MPF, que no dia 12 de abril, requereu através da Câmara de Parnaíba, o conserto de duas ambulâncias e a aquisição de mais um veículo para que suprisse de forma mais adequada a demanda do SAMU no município, porém, até o momento, foi realizado o conserto em apenas uma das viaturas.

Quanto ao Pronto Socorro Municipal, constatou-se que a unidade de saúde, opera com déficit de materiais básicos para o trabalho, como produtos de higiene. Foi anexado no pedido da parlamentar, um vídeo gravado por pacientes na recepção do Pronto Socorro, onde o médico avisa aos pacientes, que não é possível realizar o atendimento por falta de medicamentos.
Na solicitação ao Ministério Público Federal, Fátima Carmino ressaltou que a Fundação Nacional de Saúde, repassou no corrente ano à Prefeitura de Parnaíba, o montante de R$ 24.457.358,88 (vinte e quatro milhões quatrocentos e cinquenta e sete mil trezentos e cinquenta e oito reais e oitenta e oito centavos), para o custeio, apoio financeiro e extraordinário, da assistência farmacêutica, atenção básica e especializada, atenção de média e alta complexidade ambulatorial e hospitalar e vigilância em saúde.

Por Tacyane Machado