Já
em sua segunda fase, após a prisão de 21 pessoas em 2017, novas ações foram
realizadas pela Deep Web, que resultou na identificação de um grande grupo de
produtores de material de exploração sexual. Por meio de modernas técnicas de
investigação digital, desenvolvidas pela própria Polícia Federal, chegou-se a
um grupo com ações de abrangência nacional, integrado por 13 pessoas que se
comunicavam em ambiente cibernético, onde ocorria o comércio das imagens
ilícitas.
Em
Água Doce, município do Maranhão, a equipe da Delegacia da Polícia Federal Parnaíba, prendeu Francisco da Silva Santos.
Com ele, também foram recolhidos, computadores, fotos e roupas de bebês. Entre os
materiais, vídeos do próprio acusado cometendo crimes sexuais contra
menores.
O
acusado foi encaminhado para a delegacia regional da Polícia Federal em Parnaíba. Após isso, foi
levado para o Instituto Médico Legal – IML para os procedimentos necessários e após isso, levado para a
Penitenciária Mista Fontes Ibiapina, em Parnaíba.
Segundo apurado, grande parte dos envolvidos efetivamente abusava sexualmente de crianças, registrando as imagens. Numa segunda etapa, reuniam-se em salas virtuais, onde trocavam, vendiam ou simplesmente disponibilizavam os arquivos ilícitos. Algumas das vítimas já foram identificadas. Em alguns casos, foi constatado que o agressor é pessoa do convívio da família da vítima, ou mesmo parte dela.
O
crime de publicação de imagens de pornografia infantil prevê pena de 3 a 6 anos
de reclusão. Já o estupro de vulneráveis prevê de 8 a 15 anos de prisão.
Por Tacyane Machado
Com informações da Polícia Federal
Com informações da Polícia Federal